A atriz brasileira Ingrid Guimarães contou em suas redes sociais nesta segunda-feira (10) sobre uma situação desagradável vivenciada em um voo da Companhia aérea americanas. Ela, que viajava sozinha, relatou ter sido obrigada a ceder seu assento na classe Econômica Premium para outro passageiro, sob ameaças e constrangimento público.
O caso ocorreu em um voo direto de Nova York para o Rio de Janeiro na noite de sexta-feira (8), Dia Internacional da Mulher. Veja o vídeo:
Ingrid havia adquirido um assento na Econômica Premium, classe intermediária entre a Econômica e a Executiva, mas foi surpreendida ainda antes da decolagem. Um funcionário da companhia aérea se aproximou e informou que ela teria que mudar de lugar. O motivo? Um passageiro da classe Executiva havia quebrado sua poltrona e precisava ocupar o assento da atriz.
“Eu estava sentada, com o cinto afivelado, pronta para decolar, quando me disseram que eu tinha que sair porque fui ‘escolhida’. Perguntei por que eu, e ele respondeu que era uma regra. Eu disse que não iria sair, pois havia pago por aquele lugar”, contou.
A situação escalonou rapidamente. Outros funcionários foram chamados e, segundo a passageira, as abordagens se tornaram cada vez mais agressivas.
“Um deles chegou a dizer, em voz alta, que se eu não saísse do assento, nunca mais viajaria de American Airlines. Eu respondi que não precisava, pois existem outras companhias”, relatou.
O ápice da situação ocorreu quando a equipe de bordo anunciou pelo sistema de som do avião que o voo não decolaria porque uma passageira “não estava colaborando”. Ingrid foi exposta diante de todos os passageiros, muitos deles brasileiros, e pressionada a ceder seu lugar.
“Eles me colocaram contra o voo inteiro. As pessoas começaram a brigar comigo, a gritar, dizendo que eu estava atrapalhando a viagem de todos”, desabafou.
Diante da pressão, ingrid acabou cedendo e se mudou para um assento na classe Econômica. Durante a confusão, recebeu um papel que, inicialmente, pensou ser sua passagem. Ao sentar, percebeu que se tratava de um voucher de US$ 300 como compensação pelo ocorrido.
Critério de escolha questionável
No decorrer do voo Ingrid conta que chegou a questionar um comissário brasileiro sobre os critérios que a levaram a ser escolhida para ceder seu assento. A resposta a deixou ainda mais indignada:
“Ele disse que os critérios podem variar, mas um deles é a tarifa mais barata ou uma mulher viajando sozinha. No meu caso, era uma reserva de mulher sozinha. Uma mulher sem um homem ao lado para se impor”, explicou.
A data do ocorrido também chamou a atenção: 8 de março, Dia Internacional da Mulher. “Foi um detalhe que não passou despercebido. Vivi uma situação abusiva, violenta e injusta, e fui coagida na frente de todos a fazer o que a American Airlines queria”, desabafou.
A American Airlines em nota a imprensa disse que acompanha o caso para entender o que pode ter ocorrido.
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