O desaparecimento de três cachorros no bairro Boa Esperança, em Cuiabá, mobilizou a família dos animais, que fez uma campanha nas redes sociais para localizá-los.
No entanto, a situação teve um desfecho inesperado: os cães não haviam sido furtados, mas sim resgatados por uma ONG de proteção animal, que acreditou que estivessem abandonados.
O caso ocorreu no domingo (2), quando os tutores perceberam que os três cachorros da família – das raças Akita, Husky e Shih-tzu – haviam sumido.
Eles iniciaram uma campanha nas redes sociais para encontrar os animais, compartilhando informações de que um veículo preto teria parado em frente à casa, recolhido os cães e os levado embora.
Com a repercussão do caso, a Polícia Civil, por meio da Delegacia Especializada de Meio Ambiente (Dema), iniciou as investigações para esclarecer o ocorrido. Os agentes analisaram imagens e ouviram testemunhas até chegarem à identificação da mulher responsável por pegar os animais.
ONG resgatou os cachorros achando que estivessem abandonados
Ao ser localizada, a mulher, que é proprietária de uma ONG, explicou que encontrou os cães na rua e, acreditando que estavam abandonados, decidiu levá-los para uma clínica veterinária, onde passaram por exames.
Como não havia sinais de maus-tratos, ela manteve os animais sob os cuidados da ONG para garantir que não corressem riscos.
Enquanto isso, na casa da família, os tutores relataram que, em algum momento do dia, os cachorros escaparam da residência e ficaram vagando pelas proximidades, quando foram recolhidos pela mulher.
Com o esclarecimento dos fatos, os cães foram devolvidos à família, que já providenciou uma grade de proteção para evitar novas fugas.
Um mal-entendido resolvido
O delegado responsável pelo caso, Guilherme Pompeo, afirmou que a situação foi um mal-entendido e que não houve intenção criminosa no resgate dos cães. “Os animais foram recuperados sem necessidade de instaurar procedimento criminal”, explicou.
O caso serve como alerta para a importância da identificação dos pets, seja com coleiras contendo contato dos tutores ou até microchipagem, para evitar situações semelhantes no futuro.
-
Abrigo clandestino é fechado por maus-tratos a idosos em Várzea Grande
-
Operação apreende granadas e prende mulher suspeita de integrar facção