Gestão Riedel traz panorama da agricultura familiar: 41 mil propriedades em MS

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Governo de MS traçou panorama da agricultura familiar em Mato Grosso do Sul. A maior parte das propriedades rurais do Estado estão nesse segmento, por isso, segundo autoridades, esse ramo de atividade merece políticas públicas adequadas e investimentos.

Conforme a divulgação, das 71 mil propriedades rurais em MS, 41 mil pertencem à agricultura familiar, diz estudo da Secretaria-Executiva de Agricultura Familiar, da Semadesc.

Ainda segundo a divulgação, A publicação foi apresentada durante a reunião ordinária do Conselho Estadual de Desenvolvimento Rural Sustentável de Agricultura Familiar (Cedraf/MS), no auditório da Agraer/Semadesc. Participaram do encontro o titular da Semadesc, Jaime Verruck, o deputado estadual Zeca do PT, o secretário-executivo da Seaf, Humberto de Mello, o secretário-adjunto Betão e o diretor-presidente da Agraer, Washington Willeman.

A publicação elaborada pela SEAF e Agraer em parceria com o Sebrae/MS, analisa dados sobre produção, rentabilidade, infraestrutura e políticas públicas voltadas ao segmento, diz o texto.

“O estudo verificou que 85% dessas propriedades são de menos de 50 hectares. Então realmente nós estamos falando de propriedades pequenas que buscam exatamente o seu desenvolvimento, de produzir alimentos, de se inserir nas cadeias produtivas. A partir desse diagnóstico, o Governo de MS define os seus indicadores e suas principais políticas”, comentou o secretário Verruck.

Apesar de maioria numérica em termos de propriedade, a AF ocupa apenas 4% da área produtiva. O setor enfrenta dificuldades como falta de assistência técnica, acesso ao credito e infraestrutura precária.

Produtos

Entre as culturas mais produzidos estão a mandioca, milho e banana. Na pecuária o destaque vai para leite e ovos. A comercialização da produção também é desafio e se materializa na baixa participação dos pequenos produtores em ações governamentais como o PNAE e o PAA.

“Estamos avançando nas políticas públicas mais inclusivas. Avançamos na questão de saúde, questão de escolaridade, na questão de comercialização para os produtos da agricultura familiar. Então é um importante diagnóstico socioeconômico para que possamos trabalhar tanto política, social, de crédito, de assistência técnica através da Agraer, pesquisa através das nossas instituições. Então a partir desse instrumento nós vamos direcionar recursos públicos e emendas parlamentares para que consigamos subir as grandes lacunas da agricultura familiar e, efetivamente, fazer com que possamos ampliar a renda dos produtores e melhorar a sua qualidade de vida”, concluiu Verruck.





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