De novo em campo, goleiro Bruno se cala em ação de R$ 1,9 milhão ao filho

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No imbróglio que se arrasta desde 2014, o goleiro Bruno Fernandes, que foi condenado a pagar danos morais e materiais ao filho Bruno Samudiodeixou passar todos os prazos da ação indenizatória sem se manifestar. Enquanto isso, entra em campo pelo Betel FCde Belo Horizonte.

Goleiro Bruno Fernandes (Foto: Reprodução)

Tanto que no último final de semana ajudou o time de várzea a conquistar vaga na semifinal do Campeonato Regional do Queijo, em Ipanema, cidade do interior de Minas Gerais. Antes da partida contra o Fênix FC, que terminou em 1 a 0, deu entrevista à imprensa local.

Se disse grato pela oportunidade, classificada por ele como “mais um desafio”. Enquanto isso, no judiciário de Mato Grosso do Sul, corre ação pedindo que o atleta pague R$ 1,9 milhão ao filho, valor decorrente de processo ingressado em 2014 e que teve decisão em 2023.

  1. Contas de ex-goleiro Bruno podem passar por varredura

  2. Ex-goleiro Bruno tem nova cobrança após não pagar R$ 1,9 milhão ao filho

O ex-Flamengo, condenado pelo feminicídio de Eliza Samudio, recorreu em todas as instâncias e teve sucessão de derrotas. No entanto, não quitou a dívida, fato que culminou num recurso focado em reforçar a cobrança. A Justiça aceitou e determinou prazos para manifestação de Bruno. Ele, porém, nunca o fez.

A Defensoria Pública chegou a se pronunciar, mas somente para avisar que o goleiro havia constituído advogado particular, portanto, o órgão não se manifestaria nos autos. A defesa nunca apareceu.

Bruninho Samudio (Foto: Instagram)

Diante da ausência de resposta, no último dia 24, o status do processo mudou para “concluso para despacho”, o que significa que agora cabe ao juiz analisar o caso e proferir decisão.

Relembre

A inicial que causou a condenação de Bruno ao pagamento do montante explica que o total seria equivalente à pensão civil a ser paga até Bruninho completar 25 anos. Além disso, havia solicitação de outros R$ 2 milhões pelos danos morais que sofreu ao longo da vida devido à morte prematura e brutal na mãe.

Os advogados argumentaram que o menino, à época com apenas 4 meses, foi sequestrado e mantido em cárcere junto à Eliza. Os pedidos foram parcialmente atendidos e os valores adequados de acordo com a interpretação do juiz.





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