Trilha arqueológica de Mato Grosso do Sul pode receber certificação da Unesco

Nortao

O Programa Institucional Trilha Rupestre, desenvolvido pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), pode receber um importante reconhecimento internacional. A iniciativa, que promove o desenvolvimento sustentável por meio da arqueologia e da bioeconomia, é candidata ao selo de certificação da Unesco, por meio do programa Pontes da UNESCO.

O projeto, financiado pela Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso do Sul (Fundect), cria uma rota educacional conectando municípios sul-mato-grossenses com sítios arqueológicos de pinturas rupestres. A proposta busca fortalecer a cultura local e estimular a economia das comunidades envolvidas por meio da valorização do patrimônio histórico e arqueológico.

Para a coordenadora científica do projeto, Lia Brambilla, concorrer à certificação permite a comunicação e reconhecimento com outros projetos a nível global. “Esse selo, além de trazer visibilidade, validaria que o nosso trabalho em rede, unindo diferentes profissionais para pensar soluções inovadoras, se adequa aos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) definidos pela Unesco, com base na sustentabilidade e ciência”afirma.

Segundo o presidente do Conselho Internacional de Filosofia e Ciências Humanas da Unesco, Luiz Oosterbeek, a Trilha Rupestre tem potencial para ser um dos primeiros projetos brasileiros a receber essa certificação por conciliar o desenvolvimento sustentável com o significativo envolvimento comunitário.

“O diferencial desse projeto é que ele envolve toda a comunidade, mostrando que é possível transformar de forma unida, respeitando as diferenças da sociedade. O Programa Bridges enfatiza que valorizar a diversidade, e até mesmo as contradições, é essencial, pois um futuro convergente não exclui nem mesmo as oposições”destaca.

O Programa

A Trilha Rupestre envolve 16 municípios de Mato Grosso do Sul, como Alcinópolis, Bandeirantes, Costa Rica e Rio Verde, regiões que concentram mais de 740 sítios arqueológicos cadastrados pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

O investimento de R$ 500 mil tem como objetivo a criação de uma trilha rupestre com potencial turístico e econômico, beneficiando a comunidade com produtos comercializáveis em áreas como turismo, arqueologia e botânica.

O projeto atua em seis eixos temáticos: Alimento, Arqueológico, Arquitetura, Arte-Cerâmico, Botânico, Geopaleontológico, Químico-Farmacêutico e Turismo.

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