Programas como Operação Acolhida precisarão de terceiros para se manter
Gustavo Henn –
A agência da ONU (Organização das Nações Unidas) que apoia migrantes e refugiados, a OIM (Organização Internacional para as Migrações), informou ao governo Lula que Donald Trump, presidente dos EUA, deixou o Brasil de fora da liberação de verba humanitária.
O corte impacta ações como a Operação Acolhida, que auxilia no resgate de imigrantes e refugiados venezuelanos no norte do Brasil.
Trump retomou o financiamento de algumas ações humanitárias após suspender as verbas para a ONU, porém, o Brasil não está entre as nações beneficiadas.
Segundo informações passadas ao governo brasileiro, os Estados Unidos voltarão a fornecer verba em países como Iraque, Síria e Faixa de Gaza. No país vizinho México, o uso dos recursos só está autorizado para ações de suporte na fronteira.
Vale destacar que cerca de 60% de todo o montante da OIM provém do governo norte-americano. Além disso, não é possível remanejar verba de um plano para o outro, para tentar dar continuidade, por exemplo, à Operação Acolhida.
Para substituir os funcionários da organização humanitária que estavam envolvidos na ação na fronteira, e dar seguimento ao programa, a Polícia Federal teria que usar cerca de 40 terceirizados. Conforme o diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, não é possível deslocar um contingente deste tamanho para Roraima no momento (com informações do g1).
*Texto com supervisão de Guilherme Cavalcante
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