A senadora Tereza Cristina (PP-MS) e o deputado Pedro Lupion (PP-PR) representaram a Frente Parlamentar Agropecuária em Bruxelas, na Bélgica,
Os parlamentares estavam acompanhados de integrantes da Confederação Nacional da Agricultura (CNA) e da Missão do Brasil junto à União Europeia, que realizaram agendas importantes nos últimos dois dias no país.
Dentre as agendas, houve encontro com o presidente da Delegação para Relações com o Brasil do Parlamento Europeu (D-BR), o português Hélder Sousa Silva.
Segundo relatos da Missão do Brasil, as partes concordaram sobre a importância de estreitar os laços parlamentares entre Brasil e União Europeia, em apoio ao comércio e à cooperação bilateral em agroalimentos e energia, bem como às novas oportunidades trazidas pelo Acordo Mercosul-UE para os setores produtivos de ambas as partes.
O lado brasileiro convidou o eurodeputado e a D-BR a visitarem o Brasil para conhecerem a produção agropecuária sustentável, moderna e baseada em ciência praticada no país.
“Ações de trabalho como estas servem para aproximar as relações entre a UE e o Brasil. Este é o momento de encarar o Brasil como um parceiro estratégico de excelênciaeum ator econômico de referência na AméricaLatina; devendo a Europa reforçar, de forma inequívoca, as relações UE-Brasil”, disse Hélder Sousa Silva.
Tereza Cristina e Lupion encontraram-se ainda com o presidente do Comitê de Comércio Internacional do Parlamento Europeu, Bernd Lange.
Nesse encontro, foi debatida a importância estratégica do Acordo Mercosul-UE, tanto para a UE, maior exportador global de agroalimentos, como para o Brasil, principal fornecedor desses produtos à UE.
O Acordo mantém e aprimora as regras de segurança dos alimentos e sustentabilidade que já regem o comércio bilateral, criando oportunidades para que mais setores e produtores participem desses fluxos.
A senadora, o deputado e Lange também discutiram à Lei Antidesmatamento da UE, citando a necessidade de que seja implementada com base no diálogo e sem criar dificuldades a produtores e operadores brasileiros e europeus.
O assunto que também foi tratado hoje com a representante de Meio Ambiente, Florika Fink-Hoojer, na Comissão Europeia.
“As reuniões têm sido muito produtivas, porque nós estamos tendo a oportunidade do diálogo. Chegando ao Brasil, nós vamos ter que sentar e conversar para que possamos ver como vamos fazer com essa lei antidesmatamento, o que ela traz de bom e de ruim para os produtores brasileiros”, disse Tereza Cristina.
“Mas eu acho que o diálogo é a porta de entrada para qualquer iniciativa que a gente possa ter”, acrescentou.
“Essa missão foi um sucesso pelo aprendizado, pela possibilidade de ouvirmos o lado de lá e eles também nos ouvirem com muita franqueza, com muita abertura para que a gente possa colocar as nossas estratégias para o Brasil, principalmente para os produtores rurais que vão ter a oportunidade ou podem ser afetados por essa lei que a União Europeia vai implementar a partir de janeiro do ano que vem”, finalizou Tereza.