Investigações foram abertas pela 2ª Promotoria de Justiça de Coxim
Dândara Genelhú –
O suposto despejo de esgoto no Rio Taquari em Coxim, a 266 quilômetros de Campo Grande, é objeto de inquérito civil. A possibilidade de assoreamento do rio também é alvo de investigação.
Os inquéritos civis foram abertos pela 2ª Promotoria de Justiça de Coxim. O possível caso de assoreamento foi denunciado por uma ONG (Organização Não Governamental) em junho de 2024.
O grupo apontou “efetiva descaracterização da paisagem, desmatamento em mata-ciliar, com acarretamento em assoreamento do rio Taquari”. Assim, o MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) abriu inquérito para apurar eventual dano em Área de Preservação Permanente.
Conforme o inquérito, os danos seriam causados por construção e aterramento às margens do Rio Taquari, em perímetro urbano. Laudo técnico “concluiu que foi possível constatar a supressão vegetal, na área objeto, de 0,26 hectare e a construção de alvenarias, em Coxim, sem autorização da autoridade ambiental competente”.
Assim, solicitou que o dono do imóvel apresente informações sobre a área e atividades realizadas, bem como documentos. Além disso, pediu que o Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul) seja oficiado para informar sobre as providências adotadas.
Esgoto
A mesma ONG realizou denúncia sobre despejo de esgoto no Rio Taquari. O inquérito aberto pelo MPMS visa “identificar os responsáveis pelo lançamento de esgoto sem tratamento na rede de captação e escoamento de águas pluviais que, consequentemente, é despejado no Rio Taquari”.
Na denúncia, a Organização afirmou que “vários moradores locais, reclamam do forte odor de urina e fezes, que toma conta da vizinhança”. Então, apontou suspeitas para lanchonete perto da rodovia BR-163.
Vistoria da Polícia Militar Ambiental apontou “odor de fezes e urina” sentidos na boca de lobo alvo de denúncia.