Prazo para que o parlamentar afastado apresente atestado ou justificativa, se encerra nesta quinta-feira
Karine Alencar –
Vereador licenciado Claudinho Serra (PSDB) é apontado pelo Gecoc de comandar esquema de corrupção em Sidrolândia (Reprodução)
Investigado em esquema de corrupção na prefeitura de Sidrolândia, o vereador Claudinho Serra (PSDB) não se manifestou para definir se continua, ou renuncia, cargo na Câmara Municipal de Campo Grande. O prazo, para que o parlamentar licenciado apresente atestado ou justificativa, se encerra nesta quinta-feira (12).
Segundo o presidente da Casa, Carlos Augusto Borges, o Carlão (PSB), até o fim da tarde, nenhum documento foi encaminhado ao gabinete da diretoria e, caso até às 00h desta quinta-feira Claudinho não se manifeste e não vá à sessão de terça-feira (17), levará falta.
“Venceu a licença dele, ele tem que apresentar na câmara, se ele não apresentar atestado nada, na terça-feira ele já leva falta, e aí o Jean Sandim já perde a cadeira. Se ele apresentar atestado, eu vou manter o Jean Sandim lá, mas se ele não apresentar atestado, eu vou ter que tirar o Jean Sandim”, esclarece Carlão.
Réu por corrupção
Claudinho Serra foi preso na terceira fase da Operação Tromper, em 3 de abril deste ano, acusado de compor grupo que desviava recursos da Prefeitura de Sidrolândia na época em que foi secretário de Fazenda, Tributação e Gestão Estratégica. A prefeita do município a 70 km de Campo Grande, Vanda Camilo (PP), é sogra de Claudinho Serra e busca a reeleição em 2024.
O parlamentar da Capital ficou preso por 23 dias e foi solto mediante uso de tornozeleira eletrônica, toque de recolher e de outras medidas cautelares. Em liberdade, Claudinho Serra apresentou um atestado médico de 30 dias devido ao “abalo psicológico”.
Ele emendou o afastamento com um pedido de licença de 120 dias para tratar de assuntos particulares, que se encerra nesta quinta-feira (12). Assim, o vereador precisa decidir se volta às atividades parlamentares ou se renuncia ao cargo.