O desembargador Luiz Tadeu Barbosa Silva negou liminarmente (provisoriamente) recurso do conselheiro afastado por corrupção do TCE-MS (Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso do Sul), Ronaldo Chadid, que briga na Justiça para voltar a receber salário de R$ 80 mil.
Na decisão, o relator destaca os altos rendimentos recebidos atualmente por Chadid. “atualmente o impetrante recebe rendimento bruto na ordem de R$ 51.235,82“.
Ainda, o magistrado estranha a demora de Chadid para tentar voltar a receber seu salário que recebia como quando atuava como conselheiro. “O agravante convive com essa situação desde janeiro de 2023. Depois de UM ANO E SETE MESES é que postula a liminar“.
Isso porque Chadid alega urgência para receber o salário de R$ 80 mil, dizendo enfrentar dificuldades.
Agora, o recurso deverá ser pautado em sessão para análise do Órgão Especial do TJMS (Tribunal de Justiça de MS) definir a questão.
‘Dificuldade diária’
Acusado de corrupção por desvio de dinheiro público, o conselheiro afastado do TCE-EM (Tribunal de Contas de Mato Grosso do Sul), Ronaldo Chadid, entrou na Justiça para voltar a receber remuneração mensal de R$ 80.552,47.
O conselheiro afastado alega ser um ‘desafio diário a sua sobrevivência’ viver com apenas com R$ 25 mil – valor líquido apontado no pedido.
Conforme ação protocolada pelo advogado Fábio de Melo Ferraz, o conselheiro afastado estaria com dificuldades de sustentar sua família. O grupo familiar teria: “sua mulher, 5 (cinco) filhos -dos quais (dois) 2 estão cursando faculdade particular em outro estado – e 3(três) netos, todos dependentes financeiramente dele, visto fazer mais de um ano e meio do afastamento de seu cargo, período este muito longo para viver com uma redução tão grande quanto essa”.