O MPE (Ministério Público Eleitoral) apontou falta de certidão criminal de segundo grau no processo de candidatura de Marquinhos Trad (PDT). Assim, o Ministério pediu impugnação da candidatura a vereador em Campo Grande.
“Não houve a juntada da indispensável certidão criminal para fins eleitorais fornecida pela Justiça Estadual de 2.º Grau da circunscrição na qual possui seu domicílio eleitoral (tal documento é imprescindível para análise de eventual inelegibilidade do pré-candidato)”, apontou a promotoria eleitoral.
O pedido de impugnação é assinado pela promotora eleitoral Grázia Strobel da Silva Gaifatto, da 36ª Zona Eleitoral. No pedido, cita ainda que há divergência entre a cor declarada pelo candidato nas Eleições de 2024 e nas eleições anteriores.
Assim, o MPE pediu impugnação da candidatura de Marquinhos Trad. O “Ministério Público Eleitoral manifesta-se pelo indeferimento do presente Requerimento de Registro de Candidatura”.
Documentos
Ao Jornal Midiamaxo candidato informou que a documentação está regularizada. Contudo, alegou que houve erro ao enviar à Justiça Eleitoral.
“A menina responsável do partido ao invés de quando enviou, ela escaneou todos os documentos certos. Mas na hora de encaminhar, ela encaminhou duas vezes a de primeiro grau”, explicou à reportagem.
Além disso, pontuou que houve erro na declaração de cor. “Eu já estou juntando agora (a certidão) e dizendo que a cor é branca”, disse.
Logo após, o candidato informou que foi até o TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul). “Eu vim aqui no Tribunal de Justiça e a certidão que eu juntei é válida, sim. O Ministério Público se equivocou”.
Assim, Marquinhos afirmou que funcionária do Judiciário disse que “aqui embaixo (do documento) que tá escrito sim, vale tanto para civil quanto criminal. Então não tem nada de irregular, não”.