A mulher, ainda não identificada, que morreu ao trocar tiros com policiais da Força Tática na zona rural de Campo Grande, na noite deste domingo (25), estava em um carro furtado há cinco dias. Uma testemunha teria informado que ela levaria o carro para a fronteira de Mato Grosso do Sul com o Paraguai.
Conforme apurado, a equipe de Força Tática recebeu denúncia anônima sobre uma possível conversa entre um homem e uma mulher a respeito do carro roubado ou furtado. O denunciante afirmou ter escutado o homem ordenando que a mulher levasse o veículo para a região de fronteira.
Os policiais iniciaram as buscas na saída de Campo Grande e se depararam com o Ford Fiesta indicado na denúncia em alta velocidade pela BR-060 e com os faróis desligados.
A equipe da PM tentou abordar a motorista, que saiu em alta velocidade pela rodovia. Os policiais conseguiram consultar a placa do veículo e encontraram registro de furto feito em 21 de agosto, na Defurv (Delegacia Especializada de Furtos e Roubos de Veículos).
Em determinado momento, a motorista desceu do carro com uma arma de fogo em punho e atirou contra os policiais, mesmo com as ordens para largar a arma.
Os militares, então, revidaram os disparos e acabaram atingindo a mulher. Ela foi socorrida ainda com vida para o Hospital Regional, contudo, não resistiu aos ferimentos e morreu.
No local do confronto, a perícia encontrou um revólver calibre 32 utilizado pela mulher. Ela não estava com documentos e nem foi identificada até o momento. A equipe também apreendeu a pistola calibre 9 milímetros do policial, com três munições deflagradas e sete intactas.
O caso está sendo investigado e o corpo da mulher foi encaminhado ao IML (Instituto Médico Legal).