Passado doze meses após o assassinato de Adriano da Silva Costa, conhecido como ‘Adrianinho’, em frente a um supermercado, na Avenida Gunter Hans, em Campo Grande, o acusado do crime, Rafael Paez da Silva, de 22 anos, acabou sendo absolvido pelo Conselho de Sentença, no dia 2 de agosto deste ano. O crime aconteceu no dia 7 de agosto de 2023, quando o rapaz estava junto de mais dois colegas e foi surpreendido pelo acusado que efetuou os disparos.
‘Adrianinho’ foi morto aos 22 anos, quando cumpria pena no regime semiaberto na Gameleira. O acusado, Rafael Paez da Silva, de 22 anos, ficou preso no Ptran (Presídio de Trânsito) da Capital. Mas, já no dia 2 deste mês, o promotor de Justiça, Allan Thiago Barbosa Arakaki requereu a absolvição do acusado em razão da falta de elementos de sua participação.
O defensor público, Rodrigo Antônio Stochiero Silva também sustentou a mesma tese. Com isto, o Conselho Tutelar por maioria dos votos absolveu Rafael, que teve seu alvará de soltura expedido pela Justiça no dia 9 deste mês.
Relembre o caso
Conforme a denúncia, Rafael, em posse de uma arma de fogo, calibre .32, pegou um ônibus na Rua Anselmo Selingardi, no Parque do Sol, que o conduziu até o Terminal Aero Rancho, onde subiu em outro coletivo, e desceu em frente ao supermercado na Avenida Gunter Hans.
Assim, Rafael foi até Adriano e efetuou um disparo contra a região da cabeça da vítima, que morreu no local. Câmeras de segurança registraram o momento em que o acusado desce do ônibus, caminha em direção à esquina onde estava Adriano e efetua os disparos contra ele.
Após o crime, Rafael saiu correndo e dirigiu-se ao seu local de trabalho, onde também foi flagrado por câmeras de segurança trocando de roupas.
Ainda segundo a denúncia, o crime foi cometido por motivo torpe, pois Rafael teria decidido vingar-se de Adriano que, anteriormente, teria lhe ameaçado. Para o MPMS, o homicídio ainda foi cometido mediante recurso que impossibilitou a defesa da vítima.
A prisão de Adriano ocorreu no dia 3 de novembro de 2021, quando foi abordado por policiais militares que faziam rondas próximo a um posto de combustível e visualizaram ‘Adrianinho’ carregando uma arma. Ele acabou preso e disse que tinha comprado o revólver para matar o assassino de Rhennan, morto a tiros nos altos da Avenida Afonso Pena, no dia 31 de outubro do mesmo ano.
Pela arma, ele pagou na época R$ 4 mil. Adriano também já havia sido preso por tráfico de drogas em Terenos.
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