A Justiça deu 15 dias para o Consórcio Guaicurus se manifestar em ação em que passageira que ficou com sequela permanente no tornozelo após cair dentro de ônibus em alta velocidade. A empresa concessionária do transporte público de Campo Grande deve se manifestar sobre perícia médica anexada ao processo comprova que a vítima tem limitações no tornozelo.
Na ação, a mulher pede indenização de R$ 100 mil por danos morais.
Conforme os autos que a passageira caiu dentro de ônibus no dia 16 de dezembro de 2021, quando se levantou do banco para descer em seu ponto. Ela declara que o veículo estava em alta velocidade e a queda ocorreu após passar por uma lombada.
Então, ela foi socorrida por outros passageiros e pessoas que passavam no local e encaminhada pelo Corpo de Bombeiros para a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do Coronel Antonino. Ela sofreu trauma na cabeça e no tornozelo direito.
Depois, passou por cirurgia e ficou afastada do trabalho por 4 meses. Ela afirma ter dor e inchaço no tornozelo direito, assim como dificuldade para agachar.
Assim, o perito médico José Luiz de Crudis – nomeado pela Justiça – conclui em seu laudo que as lesões provocadas pelo acidente são permanentes e causam limitações à vítima.