O deputado federal Beto Pereira (PSDB-MS), pré-candidato à Prefeitura de Campo Grande, destacou a importância de enfrentar o déficit habitacional como uma questão de dignidade humana durante entrevista ao programa Bora MS, da TV Guanandi. Ele ressaltou que proporcionar moradia adequada é essencial para promover a dignidade e respeitar os direitos fundamentais dos cidadãos.
Na última década, o déficit habitacional em Campo Grande aumentou de 25 mil para 67 mil pessoas vivendo em condições precárias. Muitos desses moradores compartilham um único espaço ou aluguel, com famílias inteiras sobrevivendo com rendas limitadas a até três salários mínimos, segundo dados da consultoria Demacamp de Campinas-SP.
A cidade agora possui mais de 60 comunidades que refletem uma mudança alarmante no cenário habitacional, deixando de ser conhecida como uma “capital sem favelas”. Para Beto Pereira, enfrentar esse desafio é uma meta essencial e alcançável.
“Proporcionar moradia própria àqueles que mais necessitam é assegurar dignidade a essas famílias. Durante meu mandato como prefeito em Terenos, construímos 500 casas populares. Considerando as dimensões e recursos de Campo Grande, poderíamos construir até 30 mil novas moradias”, afirmou Beto.
Ele enfatizou a necessidade de parcerias entre o governo federal, estadual e o município para viabilizar a construção de casas populares.
Campo Grande busca soluções para o Minha Casa Minha Vida
Beto Pereira destacou a importância do programa Minha Casa Minha Vida para a faixa 1, que atende famílias com renda mensal de até R$ 2.640. Esse programa pode custear até 90% do valor do imóvel para os beneficiados.
“Nenhuma casa foi destinada a Campo Grande entre as 230 previstas para Mato Grosso do Sul, distribuídas entre 30 municípios. Descobrimos que a cidade sequer solicitou participação. Sem buscar parcerias, não resolveremos o déficit habitacional”, lamentou Beto.
O deputado expressou preocupação especialmente com os moradores de áreas de risco, lembrando que a tragédia no Rio Grande do Sul serve como um alerta para quem vive nessas condições.
“Campo Grande abriga muitas pessoas em zonas de proteção ambiental em favelas, que precisam ter moradias dignas fora dessas áreas de risco”, concluiu.
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